quinta-feira, 9 de abril de 2009

Polémica sobre a resistência da taquigrafia no Senado brasileiro


Nelson Mota é contra, André Galvão a favor.

(...) Em outro “aliás”, o “articulista” deveria saber que arquivo sonoro (gravações) “meramente transcrito” não é documento oficial. Mas não o sabe porque jamais consultou um arquivo sonoro da Casa. E não é só essa a diferença! A arte taquigráfica permite a decodificação “instantânea”, mercê de apurada técnica e trabalho em equipe, o interlocutor recebe a mensagem “falada” transformada em “documento escrito” em mínimo espaço de tempo. Para quem gosta de falar em “tecnologia”, salta aos olhos que nunca tenha compulsado o “link” da sessão on-line, produzido em tempo real pela Taquigrafia das duas Casas Legislativas.

O óbvio é que são códigos diferentes: o da fala e o da escrita. E à Taquigrafia cumpre o papel de “comutar” o canal para que a comunicação atinja verdadeira e oficialmente seus objetivos. E assim o faz de forma “instantânea”, em “tempo real”, codificando e decodificando as mensagens para que o interlocutor saiba, EM MENOR TEMPO POSSÍVEL, o que está passando no Parlamento. E a notícia antiga, como se sabe, não é notícia. Essa, também, a função da Taquigrafia.

Por certo, aquele “descobridor da pólvora” já deve ter lido muitos “Diários Oficiais” e o inteiro teor das notas taquigráficas que supedanearam as redações finais das leis a que obedece, cujo texto nem de longe são meras “transcrições” realizadas por quaisquer “alfabetizados não-surdos”...

Em vez de escrevê-las, deveria o desarticulado “articulista” gravar sua ineditíssima e perspicaz ideia no “gravadorzinho digital de 200 reais” que sugeriu ao Senado Federal, ASSIM, TALVEZ, AS BOBAGENS QUE ESCREVEU ATINGIRIA UM PÚBLICO BEM MENOR, OU MESMO — COMO MERECIDO — PÚBLICO ALGUM. Melhor que se perdesse em algum arquivo digital corrompido. (...)

09.04.2009


Versão integral da resposta de André Galvão disponível aqui

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