domingo, 15 de fevereiro de 2009

Etnolets: Jovens da Cova da Moura criam nova forma de falar

«Wereo», «tuíscas», «roots» e «whatever» são algumas palavras que fazem parte do crioulo falado entre jovens nas ruas da Cova da Moura, em Lisboa, uma maneira própria de falar que está constantemente a evoluir e resulta de várias influências.
Muito do crioulo que se ouve falar quando se sobe pela Rua 08 de Dezembro, uma das entradas principais para o bairro Cova da Moura, dificilmente seria entendido em Cabo Verde, país de onde a maioria dos jovens que ali vivem e suas famílias são originários.
Na sua maioria nascidos em Portugal, poucos destes jovens conhecem Cabo Verde e aprendem a falar o crioulo através dos pais ou na rua, acabando por adaptá-lo à pluralidade da suas identidades e ao contexto em que vivem.
«O crioulo que falamos antes de ser de rua aprendemo-lo em casa. Com amigos é diferente: utilizamos palavras que surgem no dia-a-dia, que vamos assimilando e pondo em prática», explica à agência Lusa Kromo di Ghetto, cabo-verdiano de 25 anos.
«É uma mistura que resulta da música que ouvimos, das influências do português, inglês e francês.

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Diário Digital / Lusa, 21.02.2008

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